Prólogo
O crepúsculo iniciava-se, e aos olhos
de todos estava claro que a noite seria fechada e o prazer de ver estrelas não
os contemplaria hoje. Muito distante do vilarejo, estático á beira de um
precipício estava Hugo de Payens, mergulhado em seus pensamentos, ele sabia que
em não muito tempo teriam mais um membro pra cumprir o que ele julgava a
justiça de Cristo. Estava vestido com o seu manto branco com uma cruz vermelha
de malta, seu olhar era duro e responsável como ele queria ser visto, o alfa,
de uma ordem que superaria os ditos do próprio papa.
Virtuoso ele se virou e prosseguiu em
direção aos seus leões de guerra e cordeiros do lar, rudes cavaleiros no campo
de batalha, monges piedosos na capela, temidos pelos inimigos de Cristo, a
suavidade para Seus amigos. No cume do monte Salomão em Jerusalém ele adentrou
na mesquita de Al-Aqsa e defronte a seus amistosos e perante os olhares de
admiração ele se sentou, e esperou pacientemente como lhe era de virtude a
chegada do novo futuro membro da Ordem dos Templários.
02/2010